Foi lançado um sítio na internet, lançando 40 perguntas aos partidos que concorrem às eleições legislativas. O objectivo é que os partidos respondam a essas 4 dezenas de questões, de modo a esclarecerem melhor os cidadãos relativamente àquilo que pretendem para o presente e para o futuro de Portugal. Caso os partidos respondam ao Manifesto (algo que definitivamente deveriam fazer), haverá uma oportunidade de diálogo construtivo, debatendo ideias e propostas para os próximos anos.
sábado, 18 de julho de 2009
O nosso presente e o nosso futuro
Imagem: O nosso presente e o nosso futuro
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terça-feira, 30 de junho de 2009
"Change" à portuguesa
Barack Obama revolucionou definitivamente a maneira como se entra em contacto com os eleitores. De facto, actualmente, não bastam os cartazes de rua e os debates televisivos. Um candidato tem de ser competente. A competência em período de campanha eleitoral pode ser, no entanto, confundida com a capacidade de mobilização das pessoas, não pelo conteúdo das ideias que cada candidato defende, mas pela presença. Por isso, as "máquina partidárias" não apresentam apenas os programas nas ruas e nas televisões, mas também as caras. Há, igualmente, todo um universo disponível na internet, desde os sites informativos, até aos próprios sites dos candidatos e respectivas redes sociais.
Pode ler-se no "Público" que o PS pretende que 90% da sua acção de campanha seja efectuada por voluntários, tal como aconteceu nos EUA. Todas as sedes de campanha apinhadas de gente que telefonavam, promoviam acções de campanha, para apelar ao voto no candidato pretendido, participavam em comícios... Com efeito, o PS está cada vez empenhado em seguir o exemplo de Obama e "importá-lo" para Portugal. O site da campanha do PS tem por inspiração o do Obama e, inclusive, este partido convidou representantes da "Blue State Digital" (empresa que montou o dispositivo de campanha de Obama na internet) para virem a Portugal.
A meu ver, não se deve desvalorizar de todo este dispositivo comunicacional que a internet oferece (antes pelo contrário), todavia parece-me que existe um revés para o eleitor. Infelizmente, os partidos podem tender para buscar uma certa auto-promoção, desvalorizando os conteúdos do Programa Eleitoral e da discussão de ideias. Tenho receio que, à semelhança das Europeias, não se discuta o que se deve discutir e imperem as falácias ad hominem.
O slogan do PS, como já havia escrito há alguns meses é a "Força da Mudança". Na altura questionava-me, ironicamente, se esse não seria um incentivo ao voto noutros partidos, uma vez que era o PS que estava no Governo. O PS responde agora que a mudança é a proporcionada nos últimos 4 anos, com a continuação das reformas, por mais 4. Uma excelente adaptação do slogan de Obama.
Do lado oposto, a líder do PSD, a Dra. Manuela Ferreira Leite, responde à "mudança" invocada pelo partido do Governo, com uma "Política de Verdade". Por esse motivo, a líder do maior partido da oposição diz que não vai prometer nada que não possa cumprir. Creio que este é um estímulo à credibilidade dos políticos. É necessário criar uma maior confiança nas pessoas, não lhes dando falsas esperanças, cumprindo e trabalhando para alcançar os objectivos.
Manuela Ferreira Leite responde com o que alguns comentadores, como Pacheco Pereira, chamam de autenticidade, não se "maquilhando" para atrair uma maior parte do eleitorado.
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quarta-feira, 20 de maio de 2009
sábado, 28 de março de 2009
Hora do Planeta - Apague as luzes!
De que se trata?
É algo tão simples como desligar o interruptor. O que começou como um movimento quase espontâneo que pretendia incentivar os habitantes de Sidney a apagar as suas luzes e despertarem para os problemas ambientais, cresceu e tornou-se numa das maiores iniciativas mundiais de luta contra as alterações climáticas.Em 2009, às 20H30 de 28 de Março, pessoas em todo o mundo são desafiadas a apagarem as suas luzes por uma hora – a Hora do Planeta.Pretende-se este ano que mil milhões de pessoas, em mais de 1000 cidades, se unam em torno deste movimento e com este gesto simbólico mostrem que é possível tomar medidas contra o aquecimento global. A Hora do Planeta começou em 2007, na cidade australiana de Sidney. Nessa altura 2,2 milhões de habitações e empresas desligaram as suas luzes por uma hora. Apenas um ano mais tarde é que este evento se transformou no movimento global para a sustentabilidade que é hoje, com a participação de cerca de 100 milhões de pessoas e abrangendo 35 países. Desde então, marcos emblemáticos mundiais, tais como a ponte Golden Gate, em São Francisco (EUA), o Coliseu de Roma, em Itália, e o painel publicitário da Coca-Cola em Times Square (Nova Iorque, EUA), ficaram às escuras, como símbolos de esperança por uma causa que se torna mais urgente a cada hora que passa. A Hora do Planeta 2009 é um apelo global de acção a todos os cidadãos, todas as empresas e todos os Governos. Um apelo para marcar presença, assumir responsabilidade e envolver-se num esforço conjunto para um futuro sustentável. Edifícios e marcos simbólicos, desde a Europa até às Américas, vão permanecer às escuras no dia 28 de Março. Em várias cidades do mundo, incluindo Lisboa, as pessoas vão apagar as luzes e unir-se para criar uma acção vital que se pretende que desencadeie a discussão sobre o futuro do nosso precioso planeta. Mais de 70 países vão participar na Hora do Planeta 2009. Este número cresce diariamente à medida que as pessoas começam a entender este movimento como um acto tão simples que pode gerar tão profundamente a mudança. A Hora do Planeta é uma mensagem de esperança e uma mensagem de acção. Cada um de nós pode fazer a diferença! Às 20:30 do dia 28 de Março de 2009 apague as luzes e veja a diferença que pode fazer no combate ao aquecimento global.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Plano Obama aprovado na Câmara dos Representantes
Este fim-de-semana, com o apoio da CBSnews, escreverei sobre o assunto.
Washington, 13 Fev (Lusa) A Câmara de Representantes dos EUA aprovou hoje um plano de estímulo de 787.000 mil milhões de dólares, após várias semanas de luta partidária sobre como reactivar a economia do país.
A aprovação do plano na câmara baixa, com 246 votos a favor e 183 contra, supõe uma vitória legislativa para o presidente Barack Obama, que prevê promulgar o projecto de lei nos próximos dias.
Três semanas depois da sua investidura, "o Congresso está a actuar de forma rápida e audaz para que se cumpra a sua promessa de novos empregos, nova esperança, e um novo rumo para o povo norte-americano", disse a presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi.
O plano de estímulo, cuja votação está prevista para as próximas horas no Senado, prevê a criação de entre três e quatro milhões de empregos, 308.300 milhões de dólares em gastos fiscais, 267.000 milhões em ajudas sociais directas, e 212.000 milhões em cortes tributários para indivíduos e empresas, segundo o departamento do orçamento do Congresso.
A medida inclui ajudas para governos estaduais, a maioria dos contribuintes, estudantes, desempregados, e para quem compre casa pela primeira vez.
Trata-se de gigantesco plano de ajuda -1.071 páginas - idealizado para atacar a pior crises económica dos EUA desde a Grande Depressão, que causou a perda de 3,6 milhões de empregos desde 2007, e em que milhões de pessoas sofreram ou sofrem o risco de enfrentarem execuções hipotecárias.
Entre outros elementos, a medida amplia de 26 a 46 semanas o período de subsídios para desempregados, ainda que este se estenda a 59 nos Estados com altas taxas de desocupação.
Também prevê recortes tributários escalonados de entre 400 dólares para particulares até 800 dólares para famílias até 2010, segundo os seus salários
A aprovação do plano na câmara baixa, com 246 votos a favor e 183 contra, supõe uma vitória legislativa para o presidente Barack Obama, que prevê promulgar o projecto de lei nos próximos dias.
Três semanas depois da sua investidura, "o Congresso está a actuar de forma rápida e audaz para que se cumpra a sua promessa de novos empregos, nova esperança, e um novo rumo para o povo norte-americano", disse a presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi.
O plano de estímulo, cuja votação está prevista para as próximas horas no Senado, prevê a criação de entre três e quatro milhões de empregos, 308.300 milhões de dólares em gastos fiscais, 267.000 milhões em ajudas sociais directas, e 212.000 milhões em cortes tributários para indivíduos e empresas, segundo o departamento do orçamento do Congresso.
A medida inclui ajudas para governos estaduais, a maioria dos contribuintes, estudantes, desempregados, e para quem compre casa pela primeira vez.
Trata-se de gigantesco plano de ajuda -1.071 páginas - idealizado para atacar a pior crises económica dos EUA desde a Grande Depressão, que causou a perda de 3,6 milhões de empregos desde 2007, e em que milhões de pessoas sofreram ou sofrem o risco de enfrentarem execuções hipotecárias.
Entre outros elementos, a medida amplia de 26 a 46 semanas o período de subsídios para desempregados, ainda que este se estenda a 59 nos Estados com altas taxas de desocupação.
Também prevê recortes tributários escalonados de entre 400 dólares para particulares até 800 dólares para famílias até 2010, segundo os seus salários
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domingo, 8 de fevereiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Tomada de Posse de Obama
A partir de hoje, ao meio-dia, hora de Washington (17 horas em Portugal), Obama é Presidente dos EUA.
Pode-se seguir a emissão televisiva de tomada de posse, em directo, na RTP/RTP N, ou na SIC/SIC Notícias. Na internet pode seguir-se aqui, no site da CBS.
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O Legado de George W. Bush
Bush foi o 43.º Presidente da ainda maior potência mundial.
Ainda será cedo para estudar o seu legado, no entanto, a SAPOnotícias deixa-nos um texto que merece a pena ser lido.
Imagem Oficial do 43.º Presidente dos EUA
No dia 20 de Janeiro, ao meio-dia, George W. Bush deixará definitivamente aos historiadores a tarefa de julgar os oito anos de uma presidência marcada por guerras, crises e catástrofes naturais.
A presidência de Bush começou com os atentados de 11 de Setembro de 2001, e termina com a pior crise económica desde a Grande Depressão dos anos 30.
Entre estes dois acontecimentos, Bush iniciou - sem concluir - duas guerras, uma no Iraque e outra no Afeganistão, consideradas as duas frentes da "guerra contra o terrorismo" declarada após o dia 11 de Setembro de 2001. E assumiu o fracasso do Estado federal perante uma das piores catástrofes naturais da história dos Estados Unidos, o furacão Katrina, que devastou a Louisiana em 2005.
Durante muito tempo, Bush gabou-se da sua política económica, referindo-se constantemente aos 50 meses consecutivos de criação de empregos e a quatro anos de crescimento ininterruptos.
Nos últimos meses, no entanto, o seu governo teve de lidar com uma crise que contaminou a economia mundial. Em 2008, os Estados Unidos perderam mais empregos do que nunca desde 1945.
"Estou orgulhoso de tudo o que fez essa administração. Sei que dei tudo de mim durante oito anos e que não vendi minha alma para ser popular. Então, quando voltar para casa e me olhar no espelho, ficarei orgulhoso do que vir", afirmou Bush.
O presidente dos Estados Unidos por mais seis dias reivindica a "libertação" de 50 milhões de pessoas no Afeganistão e no Iraque, a constituição de uma ampla frente internacional de combate ao terrorismo, a melhoria das relações com a Ásia, um esforço sem precedente contra as doenças na África, isenções fiscais, uma reforma do sistema escolar e outra do seguro-saúde para os idosos.
Contudo, na hora do balanço final, o maior êxito que a ele se atribui é o de ter conseguido proteger o país de novos atentados, apesar de Osama bin Laden continuar desaparecido.
Os atentados de 11 de Setembro "definiram" a sua presidência, afirma Bush, que desde aquele dia passou de altos índices de popularidade a níveis de impopularidades raramente vistos nos Estados Unidos.
O homem que fizera campanha prometendo ser "um unificador, e não um divisor" teve que lidar com uma enxurrada de críticas provocadas pelas práticas do seu governo.
Foi acusado de trair os valores americanos ao prender os suspeitos de terrorismo no campo de Guantanamo, autorizar os militares a maltratarem prisioneiros para obter informações, e colocar sob escuta os telefones de cidadãos americanos sem mandatos judiciais.
Os Estados Unidos não torturam, e estes métodos eram "necessários", afirmou Bush durante todo seu mandato.
"Acredito que serei lembrado como um homem que teve de enfrentar sérios problemas, e que encarou esses problemas de frente. Mostrei firmeza e tomei minhas decisões com base em princípios, e não em pesquisas de popularidade", justificou.
Estes grandes princípios, como a propagação da liberdade, serviram de argumento na hora de defender a guerra no Iraque, sobretudo quando o pretexto das armas de destruição em massa, supostamente possuídas por Saddam Hussein, se revelou sem fundamento.
A guerra no Iraque foi lançada segundo uma nova doutrina de "guerra preventiva". O escândalo de Abu Ghraib e a guerra civil que começou logo após a invasão do Iraque dilapidaram a popularidade acumulada depois dos atentados de 11 de setembro, quando Bush pousava com um microfone na mão nos escombros das Torres Gémeas.
"A decisão de derrubar Saddam Hussein era acertada, e será para sempre acertada", insistiu.
Entretanto, esta decisão provocou tensões com aliados históricos e provocou a degradação da imagem dos Estados Unidos no mundo muçulmano.
Também foi a principal responsável pela derrota dos seus amigos republicanos nas eleições legislativas de 2006.
Um presidente que conseguira em 2004 a rara façanha de manter a maioria do seu partido nas duas câmaras do Congresso teve então de dar ouvidos a todos os que pediam com veemência a cabeça do secretário da Defesa Donald Rumsfeld.
Depois de 2006, a ideologia neoconservadora que inspirara quatro anos antes, o discurso sobre o "eixo do mal", foi substituída aos poucos por um pragmatismo agora aplicado no Iraque com a Coreia do Norte e ao tema do aquecimento global.
Bush confessou arrependimentos e "erros", mas assumiu as decisões mais importantes que tomou durante o seu mandato.
Para alguns, como o senador democrata Harry Reid, Bush entrará para a história como "o pior presidente" dos Estados Unidos.
"Ainda estamos a analisar a presidência de George Washington", disse o homem que devora livros mas que foi rotulado como inculto, pouco eloquente e propenso a gafes. "Se o primeiro presidente dos Estados Unidos ainda está a ser analisado, o 43º não precisa se preocupar" com o julgamento da história, finalizou.
A presidência de Bush começou com os atentados de 11 de Setembro de 2001, e termina com a pior crise económica desde a Grande Depressão dos anos 30.
Entre estes dois acontecimentos, Bush iniciou - sem concluir - duas guerras, uma no Iraque e outra no Afeganistão, consideradas as duas frentes da "guerra contra o terrorismo" declarada após o dia 11 de Setembro de 2001. E assumiu o fracasso do Estado federal perante uma das piores catástrofes naturais da história dos Estados Unidos, o furacão Katrina, que devastou a Louisiana em 2005.
Durante muito tempo, Bush gabou-se da sua política económica, referindo-se constantemente aos 50 meses consecutivos de criação de empregos e a quatro anos de crescimento ininterruptos.
Nos últimos meses, no entanto, o seu governo teve de lidar com uma crise que contaminou a economia mundial. Em 2008, os Estados Unidos perderam mais empregos do que nunca desde 1945.
"Estou orgulhoso de tudo o que fez essa administração. Sei que dei tudo de mim durante oito anos e que não vendi minha alma para ser popular. Então, quando voltar para casa e me olhar no espelho, ficarei orgulhoso do que vir", afirmou Bush.
O presidente dos Estados Unidos por mais seis dias reivindica a "libertação" de 50 milhões de pessoas no Afeganistão e no Iraque, a constituição de uma ampla frente internacional de combate ao terrorismo, a melhoria das relações com a Ásia, um esforço sem precedente contra as doenças na África, isenções fiscais, uma reforma do sistema escolar e outra do seguro-saúde para os idosos.
Contudo, na hora do balanço final, o maior êxito que a ele se atribui é o de ter conseguido proteger o país de novos atentados, apesar de Osama bin Laden continuar desaparecido.
Os atentados de 11 de Setembro "definiram" a sua presidência, afirma Bush, que desde aquele dia passou de altos índices de popularidade a níveis de impopularidades raramente vistos nos Estados Unidos.
O homem que fizera campanha prometendo ser "um unificador, e não um divisor" teve que lidar com uma enxurrada de críticas provocadas pelas práticas do seu governo.
Foi acusado de trair os valores americanos ao prender os suspeitos de terrorismo no campo de Guantanamo, autorizar os militares a maltratarem prisioneiros para obter informações, e colocar sob escuta os telefones de cidadãos americanos sem mandatos judiciais.
Os Estados Unidos não torturam, e estes métodos eram "necessários", afirmou Bush durante todo seu mandato.
"Acredito que serei lembrado como um homem que teve de enfrentar sérios problemas, e que encarou esses problemas de frente. Mostrei firmeza e tomei minhas decisões com base em princípios, e não em pesquisas de popularidade", justificou.
Estes grandes princípios, como a propagação da liberdade, serviram de argumento na hora de defender a guerra no Iraque, sobretudo quando o pretexto das armas de destruição em massa, supostamente possuídas por Saddam Hussein, se revelou sem fundamento.
A guerra no Iraque foi lançada segundo uma nova doutrina de "guerra preventiva". O escândalo de Abu Ghraib e a guerra civil que começou logo após a invasão do Iraque dilapidaram a popularidade acumulada depois dos atentados de 11 de setembro, quando Bush pousava com um microfone na mão nos escombros das Torres Gémeas.
"A decisão de derrubar Saddam Hussein era acertada, e será para sempre acertada", insistiu.
Entretanto, esta decisão provocou tensões com aliados históricos e provocou a degradação da imagem dos Estados Unidos no mundo muçulmano.
Também foi a principal responsável pela derrota dos seus amigos republicanos nas eleições legislativas de 2006.
Um presidente que conseguira em 2004 a rara façanha de manter a maioria do seu partido nas duas câmaras do Congresso teve então de dar ouvidos a todos os que pediam com veemência a cabeça do secretário da Defesa Donald Rumsfeld.
Depois de 2006, a ideologia neoconservadora que inspirara quatro anos antes, o discurso sobre o "eixo do mal", foi substituída aos poucos por um pragmatismo agora aplicado no Iraque com a Coreia do Norte e ao tema do aquecimento global.
Bush confessou arrependimentos e "erros", mas assumiu as decisões mais importantes que tomou durante o seu mandato.
Para alguns, como o senador democrata Harry Reid, Bush entrará para a história como "o pior presidente" dos Estados Unidos.
"Ainda estamos a analisar a presidência de George Washington", disse o homem que devora livros mas que foi rotulado como inculto, pouco eloquente e propenso a gafes. "Se o primeiro presidente dos Estados Unidos ainda está a ser analisado, o 43º não precisa se preocupar" com o julgamento da história, finalizou.
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