Acessores da campanha republicana caracterizaram Palin como sendo uma "diva". Contudo, o que à primeira vista pode parecer um elogio não é.
De facto, alguns acessores focam o facto de Palin ter fugido à mensagem da campanha, por exemplo com o incidente das "robo-calls". Alguns acessores criticam a "running mate" de John McCain, por "fugir à mensagem", não aceitar conselhos de ninguém, nem mesmo da sua família e estar mais preocupada no seu futuro e não na eleição de 2008. Há quem diga que Palin está já a pensar em 2012.
Hoje, em FORT WAYNE, Indiana , Palin comentou, uma vez mais a sua entrevista com Couric, referindo que as questões colocadas pela jornalista não eram importantes para o contexto nacional e, ironizando, declarou que gostou da questão sobre o seu filme preferido.
Em primeiro lugar, penso que é normal que os entrevistadores façam deste tipo de questões, para que os entrevistados fiquem à-vontade. O que não é normal é a entrevista ter corrido mal, de acordo com Palin, por causa da entrevistadora! As questões feitas tiveram que ver com assuntos de interesse, as respostas é que foram completamente desajustadas, nalguns casos, se é que não foram mesmo autênticas trapalhadas, pois há uma questão que Palin pura e simplesmente não consegue responder e começa falar dos impostos, da saúde e de tudo e mais alguma coisa, de maneira muito confusa. Para justificar uma má entrevista desta maneira, mais valia não ter dito nada.
Entretanto, em todos os comícios, onde Palin marca presença existe uma música de Hank Williams, "McCain-Palin tradition".
A certa altura a música troca o ticket: "Palin-McCain tradition". Mais um episódio que leva algumas pessoas a pensar que Palin já não está interessada em 2008. Neste caso, porém, não sei se se poderá culpar a Governadora pelo sucedido.
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