Durante as últimas semanas a campanha foi dominada pela questão económica que, de acordo com as sondagens e os analistas, favoreceu Obama. Na verdade, assistiu-se a uma subida de Obama nas sondagens que, de um empate técnico antes das complicações económicas, passou para a liderar de forma indubitável. Neste contexto, a campanha de McCain tem de reagir, de forma a tentar captar os votos dos indecisos e convencer alguns eleitores não muito sólidos de Obama a mudarem de opinião.
No meu caso concreto, apesar de não ser um fervoroso apoiante de Obama, considero que é ele que está com melhores capacidades para gerir os EUA. De facto, se dúvidas houvesse no meu espírito dissipar-se-iam imediatamente, pois as campanhas eleitorais são frutíferas na análise de carácter que se faz de cada um dos candidatos. A verdade é que, apesar de todos os assessores, quem comanda a campanha é o n.º 1 do ticket. Assim, é grave quando o n.º 1 de uma lista que se propõe à Casa Branca diz que aprova o conteúdo de mensagens que se baseiam apenas no ataque pessoal. O que interessa nesta eleição seriam as ideias de cada candidato, o que é muito bonito de se dizer, todavia, quando se começa com a campanha negativa, o efeito pode (e deve) ser diferente do esperado, isto é, as pessoas podem perceber que existe um desespero, a um mês das eleições. Citando Obama, a campanha de McCain pretende virar a página da Economia da campanha, pois é algo que contribui para a sua queda e iniciar uma série de ataques pessoais que não são, de todo, verdade. Deve-se, por outro lado, referir que é do interesse de Obama manter a questão económica na agenda política, uma vez que é essa questão que o favorece.
A meu ver, McCain deveria discutir ideias concretas e concentrar-se na preparação para os debates e na preparação das entrevistas de Palin, mostrando-se como um ticket capaz de resolver os problemas dos americanos, ao invés de se mostrar mal-educado e mentiroso. Isto não é “fair-play”! E, seja numa campanha, seja no quer que for, na vida não se deve perder a honra, nem a dignidade. Uma vez perdidos esses bens, estamos mortos moralmente. É preferível perder uma eleição, saindo dessa eleição, como uma pessoa honrada, do que perder tudo: a eleição e a honra. O “vale tudo” é um atributo dispensável ao próximo presidente dos EUA.
Neste contexto, como se pode verificar neste site, da CNN, as afirmações de Palin são falsas. No entanto, atentando na conclusão, verificamos que se refere apenas aos últimos 3 anos, desde que Obama é Senador do Illinois. Apesar de, pessoalmente, não acreditar que Obama partilhe dos mesmos ideais terroristas que se referem na reportagem, pode fazer-se uma investigação jornalística para comprovar ou não esse facto. Todavia, uma decisão dessas seria, provavelmente, o objectivo de McCain, pois, desse modo, os holofotes da incerteza estariam apontados na direcção democrata.
Entretanto, a campanha de Obama tem sido ajudada por celebridades que o apoiam e pedem aos eleitores o voto no candidato. Apesar disso, Obama está sob investigação, devido às grandes quantidades de dinheiro que a sua campanha gerou. Investiga-se se a lei eleitoral foi ou não cumprida. É obvio que a campanha republicana irá continuar com a mesma atitude relativamente à campanha presidencial ("campanha negativa"). O que McCain gostaria que acontecesse era que um escândalo rebentasse. Creio, contudo, que, no caso do financiamento da campanha, Obama não deverá ter incorrido em nenhum incumprimento. O facto de receber as quantidades de dinheiro que recebe, tem que ver com o interesse e a solidariedade das pessoas na sua causa: a verdadeira mudança. Caso seja eleito e esperemos que sim, que honre a confiança que as pessoas depositaram nele.
No meu caso concreto, apesar de não ser um fervoroso apoiante de Obama, considero que é ele que está com melhores capacidades para gerir os EUA. De facto, se dúvidas houvesse no meu espírito dissipar-se-iam imediatamente, pois as campanhas eleitorais são frutíferas na análise de carácter que se faz de cada um dos candidatos. A verdade é que, apesar de todos os assessores, quem comanda a campanha é o n.º 1 do ticket. Assim, é grave quando o n.º 1 de uma lista que se propõe à Casa Branca diz que aprova o conteúdo de mensagens que se baseiam apenas no ataque pessoal. O que interessa nesta eleição seriam as ideias de cada candidato, o que é muito bonito de se dizer, todavia, quando se começa com a campanha negativa, o efeito pode (e deve) ser diferente do esperado, isto é, as pessoas podem perceber que existe um desespero, a um mês das eleições. Citando Obama, a campanha de McCain pretende virar a página da Economia da campanha, pois é algo que contribui para a sua queda e iniciar uma série de ataques pessoais que não são, de todo, verdade. Deve-se, por outro lado, referir que é do interesse de Obama manter a questão económica na agenda política, uma vez que é essa questão que o favorece.
A meu ver, McCain deveria discutir ideias concretas e concentrar-se na preparação para os debates e na preparação das entrevistas de Palin, mostrando-se como um ticket capaz de resolver os problemas dos americanos, ao invés de se mostrar mal-educado e mentiroso. Isto não é “fair-play”! E, seja numa campanha, seja no quer que for, na vida não se deve perder a honra, nem a dignidade. Uma vez perdidos esses bens, estamos mortos moralmente. É preferível perder uma eleição, saindo dessa eleição, como uma pessoa honrada, do que perder tudo: a eleição e a honra. O “vale tudo” é um atributo dispensável ao próximo presidente dos EUA.
Neste contexto, como se pode verificar neste site, da CNN, as afirmações de Palin são falsas. No entanto, atentando na conclusão, verificamos que se refere apenas aos últimos 3 anos, desde que Obama é Senador do Illinois. Apesar de, pessoalmente, não acreditar que Obama partilhe dos mesmos ideais terroristas que se referem na reportagem, pode fazer-se uma investigação jornalística para comprovar ou não esse facto. Todavia, uma decisão dessas seria, provavelmente, o objectivo de McCain, pois, desse modo, os holofotes da incerteza estariam apontados na direcção democrata.
Entretanto, a campanha de Obama tem sido ajudada por celebridades que o apoiam e pedem aos eleitores o voto no candidato. Apesar disso, Obama está sob investigação, devido às grandes quantidades de dinheiro que a sua campanha gerou. Investiga-se se a lei eleitoral foi ou não cumprida. É obvio que a campanha republicana irá continuar com a mesma atitude relativamente à campanha presidencial ("campanha negativa"). O que McCain gostaria que acontecesse era que um escândalo rebentasse. Creio, contudo, que, no caso do financiamento da campanha, Obama não deverá ter incorrido em nenhum incumprimento. O facto de receber as quantidades de dinheiro que recebe, tem que ver com o interesse e a solidariedade das pessoas na sua causa: a verdadeira mudança. Caso seja eleito e esperemos que sim, que honre a confiança que as pessoas depositaram nele.
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