Nesta primeira restrospectiva farei um pequeno resumo do que se passou, desde que ficou definido (informalmente) que McCain e Obama seriam os candidatos à Casa Branca pelos seus partidos.
As campanhas políticas são, realmente, inesperadas.
A utopia deveria ser uma campanha onde os candidatos não se atacassem pessoalmente, mas discutissem as suas próprias ideias e não as ideias que mais lhes convinham. Após essa discussão, as pessoas ficariam elucidadas sobre a visão de cada candidato para a América e, de acordo com a sua visão, votariam num dos candidatos. É óbvio que não se pode agradar a gregos e a troianos e, muitas vezes, mesmo agradando a uns, o agrado não é a 100%. Há pontos em que se concorda e outros em que se discorda.
Não digo que após se ter percebido quem seriam os candidatos que se pensasse que esta utopia seria atingível (por algum motivo se trata de uma utopia...), mas pensei que poderíamos ter uma campanha diferente.
John McCain era um candidato que não era 100% republicano: acreditava na responsabilidade humana nas alterações ambientais, não era criacionista, muitas vezes tinha votado contra o seu partido (claro que o “bipartidarismo flexível” americano o permite).
Do outro lado tínhamos Obama: um “jovem” idealista, que transmitia ideias quase que apartidárias.
Contudo, seguem-se convenções e começa a haver uma pressão maior em cima dos candidatos: ambos desejam a Casa Branca. Para McCain esta é a sua última oportunidade, para Obama uma derrota fará com que tenha uma 2.ª oportunidade dentro de alguns mandatos.
O partido democrata estava dividido e, apesar de não acreditar que Hillary Clinton tenha ficado contente por não ter sido ela a escolhida (talvez a “aclamação” de Obama tenha sido uma maneira de evitar o seu “sofrimento” a verificar quantos votos tinha tido), não tinha outra alternativa se não apoiar Obama. O partido começa a ficar unido.
A utopia deveria ser uma campanha onde os candidatos não se atacassem pessoalmente, mas discutissem as suas próprias ideias e não as ideias que mais lhes convinham. Após essa discussão, as pessoas ficariam elucidadas sobre a visão de cada candidato para a América e, de acordo com a sua visão, votariam num dos candidatos. É óbvio que não se pode agradar a gregos e a troianos e, muitas vezes, mesmo agradando a uns, o agrado não é a 100%. Há pontos em que se concorda e outros em que se discorda.
Não digo que após se ter percebido quem seriam os candidatos que se pensasse que esta utopia seria atingível (por algum motivo se trata de uma utopia...), mas pensei que poderíamos ter uma campanha diferente.
John McCain era um candidato que não era 100% republicano: acreditava na responsabilidade humana nas alterações ambientais, não era criacionista, muitas vezes tinha votado contra o seu partido (claro que o “bipartidarismo flexível” americano o permite).
Do outro lado tínhamos Obama: um “jovem” idealista, que transmitia ideias quase que apartidárias.
Contudo, seguem-se convenções e começa a haver uma pressão maior em cima dos candidatos: ambos desejam a Casa Branca. Para McCain esta é a sua última oportunidade, para Obama uma derrota fará com que tenha uma 2.ª oportunidade dentro de alguns mandatos.
O partido democrata estava dividido e, apesar de não acreditar que Hillary Clinton tenha ficado contente por não ter sido ela a escolhida (talvez a “aclamação” de Obama tenha sido uma maneira de evitar o seu “sofrimento” a verificar quantos votos tinha tido), não tinha outra alternativa se não apoiar Obama. O partido começa a ficar unido.
Biden, um antigo candidato à presidencia, é escolhido vice de Obama. Biden conseguia colmatar falhas apontadas ao senador do Illinois: tinha experiência e percebia de relações internacionais.
No caso do partido republicano, havia um apoio relativamente ao seu candidato, mas era um apoio muito inibido. Palin terá sido uma escolha pelo seu género. A verdade é que, pelo facto de ser desconhecida e reunir todos os valores republicanos, conseguir centrar todo o partido em redor de McCain. Posteriormente, as entrevistas dadas foram um desastre. Pior ainda, o facto de apenas ter concedido meia dúzia delas.
Estala a crise e o rumo da campanha mudou…
No caso do partido republicano, havia um apoio relativamente ao seu candidato, mas era um apoio muito inibido. Palin terá sido uma escolha pelo seu género. A verdade é que, pelo facto de ser desconhecida e reunir todos os valores republicanos, conseguir centrar todo o partido em redor de McCain. Posteriormente, as entrevistas dadas foram um desastre. Pior ainda, o facto de apenas ter concedido meia dúzia delas.
Estala a crise e o rumo da campanha mudou…
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