Numa pequena entrevista, de apoio a Barack Obama, que Hillary Clinton cedeu à CBSnews, a senadora de Nova Iorque falou da campanha democrata, referindo os motivos pelos quais o ticket democrata é melhor para a América que o republicano.
De acordo com as mais recentes sondagens, Obama vencerá as eleições, contudo há ainda muita campanha para fazer, propagandeando ideias e, muitas vezes, atacando o adversário, caluniando-o.
Há algumas semanas, devido a insuficientes fundos, a campanha de McCain decidiu deixar de apostar no Michigan (recordo que Obama tem à sua disposição muito mais fundos que o seu adversário e, por isso, McCain tem de escolher quais os estados em que prefere fazer um ataque mais feroz), todavia ainda continua em força na Pensilvânia. Na verdade, a parceira do ticket de McCain, Sarah Palin, esteve na Pensilvânia. Quem também tem apostado nesse estado é Obama.
Hillary Clinton esteve com o seu marido, o ex-presidente Clinton, e com Joe Biden a fazer campanha pelo ticket do seu partido.
Relativamente à campanha de McCain, Hillary apreciou o facto de McCain ter pedido aos seus apoiantes para o “tom” baixar (sabe-se, é claro, que quem primeiro incentivou este “tom alto” foi a campanha republicana que, ou muito me engano, ou continuará com a mesmíssima táctica). Porém, a ex-candidata afirmou que o principal problema desta campanha é a economia, assunto que McCain não percebe convenientemente, de acordo com a Senadora. Assim, Clinton conclui: a melhor opção é o ticket Obama –Biden.
Em jeito de comprovação da supremacia democrata no que à economia diz respeito a Senadora de Nova Iorque referiu 3 pontos no seu discurso.
Em primeiro lugar, os democratas são defensores do “mercado livre”. Por isso, consideram que não é necessário tomar demasiados riscos, nem arriscar perder dinheiro. Ora, isto só pode acontecer através da regularização do mercado, algo com o qual a maioria dos republicanos discorda (nas votações para a aprovação do “Plano Paulson” foram os republicanos quem mais votou contra). No entanto, de acordo com a visão democrata, apenas a regulação permitirá o correcto e justo funcionamento do mercado e, assim, atingir-se-á a prosperidade (2.º ponto). Clinton, uma vez mais, apela à memória da governação do seu marido, dizendo que os democratas já venceram uma crise, conseguindo, inclusive, tomar conta das contas públicas e, por isso, conseguirão fazê-lo novamente. Clinton relembra que o défice americano, quando o ex-presidente tomou posse rondava os 300 mil milhões de dólares, sendo, actualmente, a fatia superior em 100 mil milhões.
Em terceiro lugar, a apoiante de Obama apela à classe média. É para ela que o discurso de Obama se vira. Refere que esta classe está a passar grandes dificuldades, até porque, segundo crê a Senadora, a América vive uma crise económica, logo não está a haver criação de emprego.
Peremptória, Hillary Clinton sucinta todo o discurso: O ticket republicano é mais do mesmo; não oferece a verdadeira mudança, nem uma alternativa credível.
De acordo com as mais recentes sondagens, Obama vencerá as eleições, contudo há ainda muita campanha para fazer, propagandeando ideias e, muitas vezes, atacando o adversário, caluniando-o.
Há algumas semanas, devido a insuficientes fundos, a campanha de McCain decidiu deixar de apostar no Michigan (recordo que Obama tem à sua disposição muito mais fundos que o seu adversário e, por isso, McCain tem de escolher quais os estados em que prefere fazer um ataque mais feroz), todavia ainda continua em força na Pensilvânia. Na verdade, a parceira do ticket de McCain, Sarah Palin, esteve na Pensilvânia. Quem também tem apostado nesse estado é Obama.
Hillary Clinton esteve com o seu marido, o ex-presidente Clinton, e com Joe Biden a fazer campanha pelo ticket do seu partido.
Relativamente à campanha de McCain, Hillary apreciou o facto de McCain ter pedido aos seus apoiantes para o “tom” baixar (sabe-se, é claro, que quem primeiro incentivou este “tom alto” foi a campanha republicana que, ou muito me engano, ou continuará com a mesmíssima táctica). Porém, a ex-candidata afirmou que o principal problema desta campanha é a economia, assunto que McCain não percebe convenientemente, de acordo com a Senadora. Assim, Clinton conclui: a melhor opção é o ticket Obama –Biden.
Em jeito de comprovação da supremacia democrata no que à economia diz respeito a Senadora de Nova Iorque referiu 3 pontos no seu discurso.
Em primeiro lugar, os democratas são defensores do “mercado livre”. Por isso, consideram que não é necessário tomar demasiados riscos, nem arriscar perder dinheiro. Ora, isto só pode acontecer através da regularização do mercado, algo com o qual a maioria dos republicanos discorda (nas votações para a aprovação do “Plano Paulson” foram os republicanos quem mais votou contra). No entanto, de acordo com a visão democrata, apenas a regulação permitirá o correcto e justo funcionamento do mercado e, assim, atingir-se-á a prosperidade (2.º ponto). Clinton, uma vez mais, apela à memória da governação do seu marido, dizendo que os democratas já venceram uma crise, conseguindo, inclusive, tomar conta das contas públicas e, por isso, conseguirão fazê-lo novamente. Clinton relembra que o défice americano, quando o ex-presidente tomou posse rondava os 300 mil milhões de dólares, sendo, actualmente, a fatia superior em 100 mil milhões.
Em terceiro lugar, a apoiante de Obama apela à classe média. É para ela que o discurso de Obama se vira. Refere que esta classe está a passar grandes dificuldades, até porque, segundo crê a Senadora, a América vive uma crise económica, logo não está a haver criação de emprego.
Peremptória, Hillary Clinton sucinta todo o discurso: O ticket republicano é mais do mesmo; não oferece a verdadeira mudança, nem uma alternativa credível.
A entrevista pode ser vista aqui.
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